vezenquando

Sunday, March 26, 2006

Procura-se

Um apartamento ensolarado, de um dormitório, em rua sossegada, ao longo da linha verde do metrô. Varanda na sala, Pão de Açúcar perto e um gatinho vira-lata são desejáveis, mas não indispensáveis.

Wednesday, March 22, 2006

Sonho de uma aula de letras

Drummond: Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase!
Bandeira: Ah, mas eu vou-me embora prá Pasárgada! Lá tenho a mulher que quero, na cama que escolherei!
Drummond: É, amigo, mas isso é possível? No meio do caminho, sempre tem uma pedra, uma pedra no meio do caminho...
Bandeira: Ah, sabe o que eu queria? Queria a paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Drummond: Paixão... Mas são quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.
Bandeira: Ai, como dói viver quando falta a esperança...
Drummond: Devo seguir até o enjôo?
Bandeira: Não sei, só sei que o que não tenho e desejo é o que melhor me enriquece...

Monday, March 13, 2006

A Creide tá brega

É lenta, é da década de 80, tem sax e voz feminina. Acho que até fez parte daquela novela, a... Selva de Pedra? (e Deus deve saber porque eu decorei essa música e não outra aos... seis anos?) Confesso, a Creide aqui gosta da Adriana Calcanhoto... É brega, bregona, breguérrima. Mas atire a primeira pedra quem nunca gostou de uma música de dor de corno, né, Bete? Então...

Você entrou no trem
E eu na estação vendo um céu fugir
Também não dava mais para tentar
Lhe convencer a não partir
Agora tudo bem
Você partiu para ver outras paisagens
E o meu coração embora finja fazer mil viagens
Fica batendo parado naquela estação

*********

É que, quando a Creide trabalha demais, fica assim, vazia. Praticamente um lugar comum.