vezenquando

Wednesday, September 27, 2006

Say you miss me

Era uma vez, na era em que os blogs se inciaram, o Tipos. E tinha lá no meio um post que até hoje eu lembro quando me aparecem esses dias com cara de Curitiba. Era do Great, um cara da faculdade que adorava Casablanca e melodramas sentimentais. E dizia mais ou menos assim:

Say you miss me - Wilco

Quem não conhece essa música, nunca se apaixonou.

Forte, né? Pois é. A afirmação pode não ser verdadeira, mas a música é linda. Vale à pena. E não sai da minha cabeça há dias, desde que descobri um cd de músicas antigas no fundo do meu case. Enfim, baby say I'll miss you, just say you'll miss me too...

Monday, September 18, 2006

O fim de semana

Foi assim

Sexta-feira:

Vou voltar
Haja o que houver, eu vou voltar
Já te deixei jurando nunca mais olhar para trás
Palavra de mulher, eu vou voltar
Posso até
Sair de bar em bar, falar besteira
E me enganar
Com qualquer um deitar
A noite inteira
Eu vou te amar

Vou chegar
A qualquer hora ao meu lugar
E se uma outra pretendia um dia te roubar
Dispensa essa vadia
Eu vou voltar
Vou subir
A nossa escada, a escada, a escada, a escada
Meu amor eu, vou partir
De novo e sempre, feito viciada
Eu vou voltar

Sábado:
My soul starts spinning again
I can't stop feeling
No, I won't stop feeling
And the fun's not fun anymore
I can't stop feeling
No, I won't stop feeling

And you leave me here on my own
Yeah you leave me here on the floor
You can't feel it
And you can't feel it
You can't feel it
And you can't feel anymore...

Uma homenagem discreta ao discreto pensamento que passou pela minha mente quando as músicas tocaram. Porque eu adoro letras que falam de distâncias e de souls spinning. E ao fim de semana... bom, quase perfeito, se não fosse o PT que me deu no domingo...

Saturday, September 02, 2006

Para eu lembrar...

... por que meu trabalho é bom:

* No meio de uma pauta consigo ter uma conversa bizzarra sobre Cheech & Chong, That 70's Show e outras coisas enfumaçadas com chef de restaurante francês;

* Quando chego num dos mais caros japoneses de São Paulo, antes de abrir, a trilha sonora é um belo funk carioca - devidamente trocado por jazz quando o dono chega;

* Descubro que não é só repórti que rala: chef também. Para matar o terrível sono, eles enfileiram as cadeiras do restaurante, enrolam dois pacotes de sal na toalha de mesa, transformam em travesseiro, e tiram uma soneca entre a lida do almoço e do jantar. Eu vi. Pena que precisei acordá-lo;

* Concluo que a relação entre fotografia e japonês é real. Numa das pautas, em restaurante de sushi/sashimi, todos - TODOS - os funcionários cercaram o fotógrafo querendo saber que asa de filme, que abertura, que marca de máquina;

* Assisto a uma jam session com direito a violão e cuíca entre o fotógrafo do jornal e os funcionários de um dos restaurantes mais grã-finos da cidade - nos fundos da cozinha, claro;

* Consigo ser expulsa de uma das pautas porque o fotógrafo portava singelas bermudas;

* Faço um comentário qualquer sobre a excelente trilha sonora do restaurante e ganho um cd com a seleção de jazz e blues do lugar. Esse sabe a senha.

* Ah, claro. A comida, huuuum...

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Outra lembrança:

Cardigans
Gang of Four
Franz Ferdinand

Comprado!
É nóis no róqui!