vezenquando

Tuesday, July 25, 2006

What a difference a day makes...

Faz tempo, já, passei a letra para uma amiga. Ela publicou no blog com um textinho falando sobre pessoas distantes e minha descrença no amor. Dei risada. Porque bem lá no fundo, eu acredito. Mas, hoje, nessas twenty-four little hours, já estou sem muita esperança...

Abrázame y muérdeme
Llévate contigo mís heridas
aviéntame y déjame
Mientras yo contemplo tu partida
En espera de que vuelvas y tal vez vuelvas por mí

Y ya te vas qué me dirás, dirás
Qué poco sabes tú decir
Despídete, ya no estarás
Al menos ten conmigo esa bondad
Te extrañaré no mentiré
Me duele que no estés y tú te vas

Amárrame y muérdeme
Llévate contigo mis heridas
Murmúrame y ládrame
Grita hasta que ya no escuche nada
Sólo ve cómo me quedo aquí esperando a que no estés
En espera de que vuelvas y tal vez vuelvas por mi
En espera de que vuelvas y tal vez vuelvas por mi

(Aviéntame - Café Tacuba, diretamente dos Amores Perros)

3 Comments:

At 5:04 PM, Blogger Patrícia said...

Diretamente dessa vida perra, né?

 
At 5:53 AM, Anonymous Anonymous said...

vc sabe bem que eu nao to numa fase boa para falar de amor. Porra, e que foda esse negocio desse cara ai de ficar esperando que ela volte por ele.
Mas eu entendo, a espera da essa sensação de surdez. Esperar o que?

Na ultima vez que estivemos juntos eu sabia que ia ser a ultima por que ja tinha esse silencio ai... Eu queria que ela gritasse alguma coisa. eu mordia ela. eu apertava para ver se ela tava ali. Eu pedia pra ela, GRITA, GRITA QUALQUER COISA, CHUTA O BALDE. Mas ela falou baixinho que não podia gritar, que gritar pra ela naquela hora era muito forte, era demais para ela. Ela ja quase não tava mais ali.
O pior de tudo é que o amor que não acabou em mim, murchou nela por descompasso, por um tempo meu que ela nao viu, e por um tempo dela que eu nao soube.

Que foda.

Hoje ainda uma amiga me falou várias coisas bonitas sobre essas historias de amar e não amar, de querer amar, do bom de amar e do ruim de não amar ... ela me disse que eu devia me apaixonar. Eu pedi a ela para me ensinar. Desaprendi. Na real ela tb desaprendeu. Ela falava meio que pra ela. Essas coisas a gente sempre fala pra gente mesmo.

O tio da música sabe que ninguém vai voltar para ele muito menos por ele. Que foda. QUE FODA.

E quando ela chegar? O que fazer? Como olhar? O que falar?

Eu sei que a gente vai falar baixinho, que eu vou falar baixinho de medo de espantar e tb pelo desconforto da situação. Mas no fundo eu queria que ela baguçasse minha cara que nem num quadro do Bacon. E eu queria chacolhar ela e dizer: se liga, até qdo vc acha que vou te esperar?

 
At 7:26 PM, Blogger Rita Loiola said...

Mmmm... que bonito isso. Ainda bem que apaixonar não desaprende. Dá medo.

 

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