New beginning again, a little bit closer to the end
Senti no ar, se isso fosse possível. Parece que alguma coisa vai acontecer. Os dias passam tão comuns que é como se eu pudesse ver: uma novidade, uma mudança.
A insônia voltou há algum tempo, prenúncio. Ela sempre avisa quando alguma coisa está para mudar. Isso se a falta de sono quisesse dizer alguma coisa.
E esses dias até têm algumas alegrias, o suficiente para eu acreditar que não estou passando pelo ciclo seco - aquele das noites com sono pesado em que nada tem graça, nada se salva, nada se quer. As coisas até têm graça, não muita, mas é uma graça especial, como se eu estivesse abandonando alguma coisa pouco a pouco. Uma graça diferente, se ela existisse.
Agora sonho sonhos bons, ruins e premonitórios. Simplesmente voltaram, como se significassem que.
Achei "meu" dia e "meu" bar na cidade: Quinta-feira, Ibotirama, depois Milo. Parece um sinal, se é que eles existem. A última vez que achei um dia para mim e chamei um bar de "meu" deixei a cidade meses depois da descoberta e a alegria durou pouco. Era quarta, Durva, depois James. Mas, sinceramente, não tenho problema algum com alegrias que duram pouco. Então, venham alegrias efêmeras.
Encontrei meus amigos nesse lugar em que vivo. Poucos, mas bons. E, sem querer, revi alguns que estavam distantes. Como uma despedida, se não fosse um reencontro.
Perdi algumas coisas, ganhei outras, vida vida, noves fora, zero.
De repente, está tudo tão normal que eu quero que mude. E aí invento coisas. Só para ficar terrivelmente bom. Ou ruim. Só prá mudar um pouco. This is a start that I know I'll believe in,
so I'm leavin' everything behind...
6 Comments:
boas escolhas e dia; principalmente a de ter um dia.
hey...
eu tb vou ao ibotirama! só não elegi um dia pra isso. ;-D
ei, saudade, viu. Você vai voltar à vida normal e a um jantar no meio da semana de vez em quando?
Na verdade o post era só um motivo prá dizer que agora eu tenho um bar, hehehehe!
Sempre bom achar nosso lugar e nosso dia e sempre bom ir mudando isso com o tempo, acompanhando a vida.
Ritinha, que saudades de vc!
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