vezenquando

Thursday, September 10, 2009

O Saul também

O Saul Galvão morreu.
Agora são dois ídolos que se vão no mesmo ano.
Fecho os olhos e lembro das boas-vindas quando cheguei ao mundo do jornalismo gastronômico, do único e mais belo elogio gratuito que ganhei em toda a minha vida profissional, dos e-mails ajudando minhas matérias, dos palavrões, do sorriso amplo, sempre, da convicção que inglês é língua de bárbaros, mademoiselle!, e do último abraço. E, em silêncio, agradeço a oportunidade de ter dividido a redação com esse jornalista de verdade, um dos pouquíssimos que conheci capaz de guardar a generosidade simples de quem está sempre aprendendo.

Salve, cavalheiro!

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