vezenquando

Wednesday, December 21, 2005

Que venha 2006

O mais rápido possível. Vamos à lista de desejos, escrita brilhantemente pelo Drummond (sim, sim, vai começar aquele oba-oba de colocar listas de terceiros!!!).
E que 2005 nunca mais retorne, azuliver!

DESEJOS
Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Wednesday, December 14, 2005

It's all over now baby blue

Estou triste, tristíssima. Mas, tudo bem, 2005 já começou sem a menor promessa de felicidade. Só que eu não sofri como deveria.
Por isso aí vai... (Tchanan!) A lista de como chorar alto com lágrimas de verdade e sofrer sem dignidade alguma:

1. Chorar no banheiro com o chuveiro ligado. Ai, como dói.
2. Acordar chorando. Bom, isso eu consegui, vai.
3. Chorar alto no meio de uma enxurrada, com as lágrimas escorrendo, o cabelo caindo na testa... E depois dizem que tomar chuva é bom.
4. Soluçar alto e chorar no meio da rua, sem nem ver as pessoas olhando prá vc com cara de pena.
5. Se trancar no banheiro da firma prá sofrer em paz sem o chefe ver. É comuuuum.

Outro dia eu termino.

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Ah, sim, só prá constar, continuo com 15 anos.
Ontem ganhei um cd do Pearl Jam de presente (Aêêêêê!) e apaixonei num amigo. Era só o que faltava mesmo...

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Snif prá vocês também.

Tuesday, December 06, 2005

De como eu não passei dos 15 anos

Na verdade, o Iggy Pop foi o máximo. Mas ele não fez parte da minha vida. Flaming Lips um pouco mais, já que apareceu em uma musiquinha ou duas, no meio de uma fase quase boa. Mas foda mesmo foi o Pearl Jam. Foram os primeiros acordes de Betterman que, apesar de não ouvir há pelo menos 10 anos, me fizeram lembrar a letra toda. Com algumas lágrimas, é verdade. Aí logo em seguida veio o refrão de Black que me trouxe magicamente a festa de formatura da oitava série, aquelas malditas festas americanas do colégio, o tempo em que eu ouvia a música e dizia: "Essa sou eu". Mais pela música que pela letra porque a única coisa que eu só sabia de inglês é que black era preto. Mas era sócia do fã-clube internacional, sabia as letras de cor, até decorei o nome dos integrantes da banda. E o dinheiro da mesada fatalmente era guardado pros discos novos. Pros singles que vinham da gringa.

E a ironia é que vi o show em São Paulo, com duas amigas - e mais 40 mil pessoas - que também voltaram aos 13, 15 anos. Teve também em Curitiba. Cidade que fica prá sempre guardada como fria, solitária e de uma melancolia quase doce. E o Pearl Jam, nesse show antológico, fica guardadinho um pouco acima dos Pixies. Que não, nem me fizeram chorar.

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Devia ter aqui também os melhores gritos entre as cadeiras e a pista (porque como esperar é programa de índio mas a gente tem que se divertir em algum momento), como bem sugeriu a Mari. Mas minha memória de peixinho dourado só lembra de dois...